Olá, venener da minha vida. Bom sábado pra você. Primeiramente, fora milicos. Segundamente, obrigada por continuar firme aqui, mesmo quando o assunto é puxadíssimo. Por acaso você já acabou de digerir a edição passada sobre ditadura? Muita coisa continua martelando na minha cabeça. E mesmo sem esse objetivo em mente, trago bafos mexicanos nesta edição cheios de coincidências com o golpe de 64.
Aliás, obrigada a todo mundo que me lembrou de que temos um museu da memória em São Paulo. Não é exatamente um irmão do museu chileno, imenso e focado especificamente em lembrar das vítimas e em desmembrar o golpe. Porém, pelo menos temos o Memorial da Resistência, próximo ao metrô da Luz, que sempre traz exposições que conversam com as ditaduras latino-americanas.
Comecei a pesquisa desta edição na segunda. Na terça pensei em mudar de assunto porque tava me perdendo, indo fundo demais. É difícil pra mim, gente. Eu sou fissurada no México e as sementes transgênicas são meu tema preferido de trabalho (vai entender!). Até que finquei os pés no chão, separei os tópicos, resumi tudo e estamos aqui agora, começando a escrita na tarde de quinta-feira, dia 11.
Só que ninguém me tira a empolgação hahahaha. Tinha uma marmita de chili no congelador, que comprei de uma empresa chamada Vegalia, aqui da região. Vem arroz, creme azedo de castanha de caju e um mix de feijões com milho + molho de tomate. Aí fiz um refogado de cenoura, cebola, pimentão e rabanete com bastante pimenta dedo de moça pra complementar + uma salada com abacate PRA ENTRAR NO CLIMA DOS HERMANOS.
E antes de começar, saiba que toda vez que você compra Doritos, chama de nachos e coloca guacamole em cima, 900 maias e 1.200 astecas se levantam debaixo da terra e vêm tirar satisfação contigo hahaha.
🌎 GIRO DE NOTÍCIAS
México reduz consumo após taxar refrigerantes e engrossa o caldo contra o milho transgênico
Na época em que o primeiro episódio de El Chavo foi ao ar, o país do Seu Madruga ainda colhia os frutos da revolução mexicana. O presidente Lázaro Cárdenas (1934 - 1940) chegou a fazer algo que nunca nem chegamos perto no Brasil: transformou 20 milhões de hectares de terra em terrenos comunitários (los ejidos) pro povo, onde qualquer pessoa podia plantar.
Como os mexicanos semeavam basicamente milho, milhares de espécies, o governo também subsidiava a produção e mantinha uma empresa estatal pra distribuir os grãos. Parece um sonho, né.
Só que os conterrâneos da Maria do Bairro não têm no milho apenas a sua matriz alimentar. Todas as civilizações mexicanas se desenvolverem em torno do plantio desse cereal. Existem rituais em torno da planta, inúmeras celebrações e até cerimônias para cultuar Cintéotl, o deus do milho.
Mas perceba que em 1973, quando o produto cultural mexicano mais famoso era lançado, seu pobre protagonista não sonhava com uma tortilha crocante e exageradamente recheada.
O fato de o grande sonho do Chaves ser um sanduíche de pedaço de bicho com altas doses de sódio e aditivos químicos, o presunto, já dava sinais do que estava começando: a ofensiva de comida ultraprocessada e sem qualquer relação com a cultura alimentar local.
Enquanto o Brasil escrevia a constituição de 1988, o México elegia a desgraça do Carlos Salinas à presidente. Esse abençoado era super baba ovo de outro estrume, George W. Bush.
Em pouco tempo de governo, Salinas acabou com os terrenos comunitários e ainda assinou um acordo de livre comércio com Estados Unidos e Canadá, o que abriu espaço pra empresas gringas comprarem muuuuita terra a preço de banana no México, produzirem uma única variedade de milho focado em produtividade e exportação, além de venderem palhaçadas comestíveis sem pagar impostos.
Resultado: menos milho no mercado interno, comida natural mais cara, agricultores correndo pras cidades pra não morrer de fome, aumento da violência, disparada nos números de insegurança alimentar e a entrada massiva dos alimentos empacotados na casa das pessoas.
A partir disso, a classe trabalhadora se viu obrigada a preparar seu prato mais famoso com farinha de trigo. E passou a comer mais pão também. O problema é que o milho é muito diferente do trigo em todos os aspectos.
O cereal ancestral tem mais vitaminas do complexo B, mais minerais como ferro e potássio, e muitas fibras. A mudança não faria grande diferença numa alimentação diversificada, mas promoveu um estrago em quem tira grande parte da sua nutrição diária das variedades de milho.
A partir daí o nosso vizinho de continente foi ladeira abaixo. Mas bota abaixo nisso, venener. O México atingiu um fundo do poço que nem nós conhecemos. As gigantes dos refrigerantes entraram com tudo por se beneficiarem da ausência de tarifas, se apropriaram de fontes de água, e atocharam a ideia do sonho americano na cabeça das pessoas.
Pra você ter noção, a principal causa de mortalidade no México é a diabetes tipo 2. Entre 2006 e 2012, seis aninhos só, 500 mil mexicanos morreram da doença ou de consequências relacionadas, como mostra o documentário “Doce Agonia”. Isso é quase 1/3 do total de vítimas da diabetes no planeta nesse período.
E como faz pra reverter um saldo desse? Em 2014, a terra do Professor Girafales conseguiu aprovar uma taxação de impostos extra pra venda de bebidas açucaradas, coisa que a gente tá tentando aqui no Brasil há anos e não consegue. BORA INCLUIR NA REFORMA TRIBUTÁRIA, MINISTRO HADDAD! A lei fez aumentar o preço da turma da Coca e o consumo de refrigerantes caiu mais de 18% no ano seguinte da implementação. Não é o suficiente, mas é um começo.
No mesmo ano, também muuuuuuito antes de nós, o México conseguiu aprovar um modelo de alertas nos rótulos dos seus alimentos e bebidas, depois de Chile, Uruguai, Peru e Equador. O Brasil veio em seguida e depois, a Argentina. Percebe como a gente anda muito em comboio?
Ándale, cabrones!
Tribunal comercial é criado pra julgar disputa entre México e EUA
Só que enquanto a América Latina parece minimamente alinhada na luta contra a infestação de açúcar e alimentos ultraprocessados, o México trava outra batalha praticamente sozinho: a do milho transgênico. Quer dizer, não tão sozinho assim:
A situação do México é única por várias razões. Todos somos grandes comedores de milho no continente, à exceção de Argentina e Uruguai, que se acham europeus, mas os compatriotas do RBD tão em outro patamar. O México não se destaca pelo progressismo de sua população, hiper católica e conservadora, mas ao mesmo tempo se une na luta por soberania alimentar.
Em 2007, bem na década da maior ofensiva da Monsanto na América Latina, 300 organizações campesinas se juntaram a grupos ambientalistas, coletivos feministas, organizações de direitos humanos, intelectuais, etc, e criaram o movimento Sin Maíz No Hay País (Sem milho não há país).
No Brasil a gente tem o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que conta com apoio de outras organizações, mas ainda é visto de forma muito pejorativa pela população. Já em solo mexicano, o Sin Maíz não tem esse estigma de “comunista arruaceiro”. No geral, as pessoas concordam com as suas demandas, especialmente as 3 principais:
🌽Renegociar o acordo de livre comércio com EUA e Canadá pra poder tirar o feijão e o milho do esquema;
🌽Proibir grãos transgênicos e proteger as sementes nativas;
🌽Cobrar políticas públicas em defesa da agricultura familiar e das populações campesinas, que no momento lideram os números da insegurança alimentar.
Até o momento, a campanha conseguiu inúmeras vitórias, como aprovar 13 leis nacionais de proteção ao milho nativo. É por conta desse movimento que uma das promessas do presidente Lopez Obrador, o primeiro mais à esquerda desde a revolução mexicana, era retomar aqueles territórios comunitários e aprovar uma lei proibindo o uso de milho transgênico na produção da das tortilhas.
Pra ração animal já é permitido importar essa variedade, assim como pra fabricação de palhaçadas industriais à base de xarope de milho. O cultivo da soja transgênica também tá rolando.
O presidente vitorioso hablou ainda de sua intenção de proibir o glifosato, aquele agrotóxico comprovadamente cancerígeno e que faz um par perfeito com o milho transgênico, outra demanda reivindicada pelo Sin Maíz. Dito e feito. Em fevereiro de 2023 saiu o decreto do milho, que incluía a eliminação do veneno até março de 2024.
No entanto, a poucos dias de encerrar o prazo, o governo do tio Obrador (eu amo esse nome! hahaha) anunciou que ainda não conseguiu uma alternativa pra substituir o glifosato e não quer ameaçar a segurança agroalimentar do país. Então enquanto as buscas continuam, ele segue liberado.
Que inferno, né? NUNCA vai existir uma alternativa perfeita a nenhum agrotóxico se a gente não mudar TODO o modelo de agricultura, especialmente em tempos de colapso climático. #momentodesabafo
Em suma, a partir desse decreto do ano passado, começaram novas tretas com o povo comedor de brownie, que só sabe plantar milho transgênico. A nação da Frida Kahlo, ao contrário, é quase autossuficiente em milho branco nativo, o mais comum pro preparo do seu prato típico. Maaaaas precisa importar os grãos pra pecuária e pra indústria, o que pode acabar indo parar na massa das tortilhas.
O embate entre os dois países se dá porque um dos termos do acordo entre Estados Unidos, México e Canadá diz que todos devem aceitar os produtos uns dos outros sem tarifas nem barreiras desnecessárias. Por outro lado, o México argumenta que a sua recusa é necessaríssima e quer que os agricultores estadunidenses fiéis à Monsanto plantem outras variedades pra vender pra ele.
Logo após a aprovação do decreto mexicano, o governo do hambúrguer levou o caso a um tribunal internacional. O secretário de agricultura dos EUA teve a pachorra de afirmar publicamente que o México fazia alegações sem embasamento científico e indo contra décadas de provas da segurança dos transgênicos 🤡.
Depois de tudo isso, você acha que o país do Chapolin Colorado ia baixar a cabeça, venener? O México subiu o tom e respondeu: “é evidência que tu quer, mona, então peraí”. E enviou um relatório de 189 páginas respaldando a sua tese com 3 pontos principais: evidências de males à saúde, riscos de contaminação do milho nativo e problemas nos estudos apresentados pelos Estados Unidos (tomaaaaa!).
Sério! Eu li alguns trechos do relatório AOS PRANTOS. É histórico! É muuuuito bem embasado. Talvez seja o maior documento contestando os transgênicos já produzido no mundo. Coisa que a turma do tio Cacá, ministro da agricultura do Luiz Inácio, jamais teria a ousadia de fazer.
No documento, os mexicanos sustentam um aspecto super relevante: a intensidade do consumo da população. Os conterrâneos do Gael García Bernal (delícia!) comem 10 vezes mais milho que os do Brad Pitt (boy lixo), então os estudos precisam levar essa enorme exposição em conta.
As pesquisas apresentadas pelos comedores de cookie para defender a segurança dos transgênicos também têm muitos conflitos de interesse, alegam os mexicanos, e se baseiam no consumo do alimento apenas no curto prazo.
Ao todo, o relatório do nosso compadre latino trouxe 13 páginas com 66 referências acadêmicas detalhadas. Elas apontam que o milho transgênico, especialmente as variedades BT, resistentes a insetos, trazem sérios riscos à saúde humana, especialmente pro trato intestinal.
Esses riscos tão relacionados ainda à redução do conteúdo nutricional dessas plantas modificadas, o México bate muuuito nessa tecla, e ao aumento da resistência a antibióticos, além dos problemas já conhecidos da ingestão de glifosato. Sim, a transgenia não reduziu o uso de agrotóxicos no caso do milho.
Outro ponto defendido no documento a gente já conhece bem aqui no Brasil: a contaminação pela polinização cruzada. O milho transgênico se espalha facilmente e contamina as plantações de sementes crioulas próximas.
No nosso caso, 1/3 do milho nativo plantado no semiárido nordestino, terra do São João, já tá misturado com transgênicos. Isso quer dizer que daqui a pouco tudo o que a gente plantar vai precisar ser comprado de grandes corporações, que vendem um milho feito em laboratório, que não tá adaptado ao clima local, muito menos tem as características nutricionais e culinárias a que estamos acostumados.
Pra fechar, eu arrisco que o México tem grandes chances de vitória nessa batalha, que vai ser julgada nos próximos meses. São muitas as organizações endossando o relatório dos mexicanos, o que inclui até a Rede Canadense de Ação em Biotecnologia e vários pesquisadores dos Estados Unidos.
Parece muito pouco se a gente pensar que a decisão diz respeito somente às tortilhas, né? Mas pra quem tem uma história como a latina, seria uma formiga colocando um leão pra correr. E uma formiga com chances reais de se espalhar pela vizinhança.
🥲Pra se emocionar: episódio 1 da quinta temporada da série Chefs Table, da Netflix, com a chef mexicana Cristina Martínez.
✏️Pra aprender: preparo tradicional das tortilhas a partir do processo de nixtamalização do milho.
💡Pra inspirar a luta: clipe da música México de pé, contra a entrada da Monsanto no país.
📝Pra aprofundar: especial em quadrinhos do Joio e o Trigo sobre as políticas neoliberais que levaram o México ao fundo do poço.
🤳ME ENGANA QUE EU COMO E POSTO
Multinacionais surfam no marketing gratuito dos desafios do TikTok
Você sabe que eu tô mais pra Tia Sônia do bingo do que pro Enzo que se apressa em participar dos desafios virais do TikTok hahaha. Até acho um sonho que tenhamos uma rede social que não pertença ao Mark Zuckerberg nem ao novo inimigo do Xandão, mas o formato dos vídeos curtos nunca me pegou.
Ainda nem me acostumei às publicações com música no Instagram. Tudo me dá dor de cabeça depois de poucos minutos, traz aquela sensação de exaustão mental por conta do barulho e de tanto conteúdo repetido, sabe?
Ah! O podcast da Gama acabou de publicar uma entrevista ótima com o psicanalista André Alves (por quem eu tô um tiquinho obcecada) que toca em vários dos meus incômodos. O gato defende que encontrar satisfação nesta era das redes sociais é pra poucos porque estamos nos comparando demais e achando as outras vidas mais interessantes.
Se não bastasse, tem a parte de dar palco pra maluco e pra disseminação das fake news mais surreais e criminosas do mundo, como rola em toda rede social, do WhatsApp ao Xuíter.
O “Me engana que eu como” desta edição podia focar nesse ponto: a falta de regulação das redes no Brasil, o que permite que qualquer Silva saia explanando dicas pra tratar um câncer, ganhar dinheiro ou emagrecer.
As últimas que viralizaram no TikTok foram a do “Ozempic de pobre” e a da vitamina de aveia com maçã pra substituir a janta, capaz de enxugar 8 quilos em 15 dias, rindo de nervoso. Mas já tivemos um episódio da versão podcast sobre isso.
É inegável que o aplicativo chinês, o mais baixado de todos, tem uma capacidade acima da média de viralizar publicações. Se a sua prima preparar alguma iguaria culinária surpreendente, venener, a exemplo do sushi de oreo ou da coxinha com seringa de cheddar, é no TikTok que as chances de alcançar milhões de visualizações são maiores.
A rede das dancinhas também se diferencia por outros atributos: é a preferida dos adolescentes e têm nos desafios (challenges) os seus conteúdos mais bombados. Aí que a gente acende outro alerta. Não existe bom senso pro homo sapiens na era da hiperconectividade dentro do sistema capitalista e sob regulação zero. Ainda mais entre quem ainda nem entrou na idade adulta.
Eu presenciei um exemplo beeeem de perto, infelizmente. Na última internação do senhor Zé Ruivo, meu filho, vi chegar uma criança de 12 anos com traumatismo craniano, e que acabou falecendo. A causa: o desafio do desodorante no TikTok, aquele que fez vítimas em todo o país.
Dada toda essa longa introdução, hoje eu tô insuportável hahaha, cheguei aonde queria. Esses desafios que se espalham loucamente via TikTok são a nova estratégia das multinacionais dos alimentos pra lançar tendência, divulgar novos produtos ou apenas promover a marca.
A rede de fast food Chipotle, focada em comida mexicana, foi a primeira a alcançar um milhão de seguidores nos Estados Unidos. A empresa criou uma dancinha pro Dia Nacional do Abacate, produto que faz parte do seu cardápio, e que acabou viralizando como #GuacDance na rede social. O saldo foi além das expectativas: milhões de visualizações e filas apoteóticas nas lojas.
A partir disso, a marca pegou gosto pela coisa e lançou um desafio viral atrás do outro. O último que tive notícia foi #ChipotleMePatrocina, que é muito, mas muito apelativo. As pessoas deviam postar vídeos inusitados divulgando a empresa. Aí aqueles que tivessem mais engajamento ganhariam patrocínio. É isso mesmo que você leu, venener. A bonita colocou os usuários do TikTok pra fazer o trabalho de agências de publicidade, de graça. Quer algo mais genial que isso???
Mas se a gente pesquisar os challenges de comida no aplicativo chinês, vai perceber que faz mais sucesso quem postar a coisa mais ridícula e absurda possível, tipo colocar uma lata de leite condensado na airfryer, preparar um bolo com 100 camadas de cobertura ou um ovo de páscoa de salmão com creamcheese.
A fissura pelas visualizações e pelo destaque é tanta que empreendimentos culinários têm criado seus próprios desafios, como fez o restaurante belga com o macarrão servido dentro de uma taça de vinho. Adivinha se viralizou!
O que mais me revolta é ver tanta gente achar divertido ser feita de trouxa, de perder tempo e energia trabalhando pra divulgar produtos de bilionários, e que nunca são repolho orgânico e açaí in natura, é claro.
Não é triste que parte da alegria de uma geração venha de contar objetos em forma de triângulo pela casa a pedido do Doritos ou assistir a isso??
Das gigantes dos alimentos, o senhor Méqui também tem dado aulas e mais aulas de marketing digital em terras brasileiras. Sua última trend é um hino de criatividade: consiste em incentivar as pessoas a comprar casquinhas de sorvete, virar tudo num pote, esmagar, comer a maçaroca que sobrou e avaliar se valeu a pena.
Com essa, só me resta parar por aqui.
Fechamos por hoje?
Ó, vou aproveitar que o México foi assunto desta edição pra fazer duas confissões. Sou enlouquecida por um escritor chamado Juan Pablo Villalobos. Ameeeeei demais o livro “Festa no Covil”. E agora tô terminando “O corpo em que nasci”, da também mexicana Guadalupe Nettel, de quem vou dar mais detalhes na próxima edição das Colheradas. Aliás, a Guadalupe é amiga do meu escritor preferido do momento, o chileno Alejandro Zambra, que também vive no México. #todatrabalhadanalatinidade
Ah, um recadinho rápido. Na semana que vem temos uma extensa agenda de consultas médicas do ruivinho + um procedimento cirúrgico. Duvido que conseguirei colocar um Jornal do Veneno no ar, mas quem sabe hehehe.
Obrigada pela parceria, pela atenção, pelo apoio de sempre. Te encontro na semana que vem ou na seguinte, tá?
Um beijo e bora defender o nosso milhooooooooooo,
Juliana.
Juliana, você como sempre impecável no sue trabalho com o Jornal do Veneno! Essa edição especialmente está uma bela de uma aula!
sempre uma aula de história <3