Mesmo atrasadíssiiiiiima nas leituras dos últimos Jornais não posso deixar de bater meu ponto nos comentários! Inacreditável e inaceitável não termos um museu que materialize as memórias da época trevosa que foi a ditadura no Brasil. Também estive no museu de direitos humanos em Santiago e me entristeceu muito saber que o poder público simplesmente ignora esse terrível período da nossa história. Foi uma leitura dolorosa, como sempre é quando me deparo com escritos sobre a ditadura, mas muito construtiva por levantar o ponto de vista da indústria de alimentos, agrotóxicos e extermínio dos povos originários e camponeses nesse período. Terminar com Vandana Shiva e Nêgo Bispo foi demais pro meu coração! Mais uma vez agradeço pela sua escrita!
Demorei pra ler, tô atualizando tudo de uma vez hoje a dessa semana e essa, da semana passada, mas essa edição é atemporal!
Eu lembro há alguns anos atrás quando começou a se falar de comissão da verdade, quando se falava mais da ditadura e seus impactos até nos filmes e séries... Rolava uma esperança de que haveria um trabalho grande de memória né? Acho bem amargo esse lugar onde estamos, onde parece que tudo retrocedeu bastante e vamos levando umas pás de cal em cima do trabalho de resgates e lembranças...
Nessas horas só rompendo o positivismo, vou me apegando ao tempo cíclico e aplaudindo esses trabalhos de abrir frestinhas como é essa edição 💜
tristíssimo, chega a lacrimejar os olhos aqui lendo esse texto..
MAS ao mesmo tempo não posso deixar de dizer como eu adoro o jeito que você escreve, Juliana, eu muito facilmente leria livros seus, sobre qualquer assunto, quantos livros fossem kkkkk escreve muito!
e obrigada pelo seu trabalho tão tenso de ter que levantar esses dados horríveis da nossa história. Haja estômago.
Comentando agora pq li pelo email logo depois de extrair o siso e esqueci de comentar (normal ou venener de merda?). Essa edição ficou fantástica. Aqui no Pará somos "governados" por uma família que eu não vou citar mas que ama grilos 🦗 e que nos tirou o ar na pandemia (literalmente). O Eme de bosta é forte demais por aqui (ganhou com 70% dos votos de governador pelo que me lembro). Quando vc falou sobre ter se interessado em estudar a ditadura no Brasil quando foi ao Chile, fiquei pensando na minha sorte por ter sido aluna de professores comunas de humanas. A ditadura sempre foi abordada na escola que eu estudava do jeito que deve ser abordada: com seriedade e revolta. É urgente que lembremos sempre da ditadura, não perdoemos e não anistiemos as tentativas golpistas. Muito triste como o Lula tem conduzido essa questão, revoltante até porque ele é tão próximo da Dilma e eu imagino que deve ter sido horrível pra ela ver a memória de um período tão odioso ser posta de lado. É revoltante. Que bom que existe o Jornal do Veneno. O jornal que deve sim continuar existindo enquanto tiver gente querendo esquecer aquilo que não pode ser esquecido. Ditadura nunca mais!
Ser latino-americana é sentir o doce e o amargo (além das frutas) do ódio e do amor ao ler esse tipo de texto. O ódio por tudo que nos foi feito mas muito amor por aquelas que resistem, que visitam esse lodo pra nos trazer informações valiosas (e muito bem escritas) pra que a gente possa “organizar a raiva e defender a alegria”. Obrigada!
Ah, e falando em milho, uma indicação de tortilhas crocantes prontas: marca Garytos, ingredientes apenas milho, óleo e sal. A empresa é do RJ, mas acho em mercados aqui na região metropolitana do RS. Delícia pra um dia de lanche, fazer uma guacamole, uma vinagrete, e se esbaldar.
Que texto maravilhoso, Ju! Deixo de indicação o livro K., Relato de Uma Busca, do Bernardo Kucinski. Sua irmã, a professora de química da USP Ana Rosa Kucinski, é uma das vítimas da ditadura brasileira, e no livro ele narra a busca do pai, um judeu imigrante, pela filha. É dilacerador, não vou mentir, mas é muito bom. Abraços!
Mesmo atrasadíssiiiiiima nas leituras dos últimos Jornais não posso deixar de bater meu ponto nos comentários! Inacreditável e inaceitável não termos um museu que materialize as memórias da época trevosa que foi a ditadura no Brasil. Também estive no museu de direitos humanos em Santiago e me entristeceu muito saber que o poder público simplesmente ignora esse terrível período da nossa história. Foi uma leitura dolorosa, como sempre é quando me deparo com escritos sobre a ditadura, mas muito construtiva por levantar o ponto de vista da indústria de alimentos, agrotóxicos e extermínio dos povos originários e camponeses nesse período. Terminar com Vandana Shiva e Nêgo Bispo foi demais pro meu coração! Mais uma vez agradeço pela sua escrita!
Demorei pra ler, tô atualizando tudo de uma vez hoje a dessa semana e essa, da semana passada, mas essa edição é atemporal!
Eu lembro há alguns anos atrás quando começou a se falar de comissão da verdade, quando se falava mais da ditadura e seus impactos até nos filmes e séries... Rolava uma esperança de que haveria um trabalho grande de memória né? Acho bem amargo esse lugar onde estamos, onde parece que tudo retrocedeu bastante e vamos levando umas pás de cal em cima do trabalho de resgates e lembranças...
Nessas horas só rompendo o positivismo, vou me apegando ao tempo cíclico e aplaudindo esses trabalhos de abrir frestinhas como é essa edição 💜
Atrasado na leitura mas o próximo agora é o de ontem! Excelente texto!!
muito necessária reflexão sobre as falsas conquistas da ditadura, infelizmente são fantasmas nos quais muitos ainda se apoiam para defendê-la
tristíssimo, chega a lacrimejar os olhos aqui lendo esse texto..
MAS ao mesmo tempo não posso deixar de dizer como eu adoro o jeito que você escreve, Juliana, eu muito facilmente leria livros seus, sobre qualquer assunto, quantos livros fossem kkkkk escreve muito!
e obrigada pelo seu trabalho tão tenso de ter que levantar esses dados horríveis da nossa história. Haja estômago.
Comentando agora pq li pelo email logo depois de extrair o siso e esqueci de comentar (normal ou venener de merda?). Essa edição ficou fantástica. Aqui no Pará somos "governados" por uma família que eu não vou citar mas que ama grilos 🦗 e que nos tirou o ar na pandemia (literalmente). O Eme de bosta é forte demais por aqui (ganhou com 70% dos votos de governador pelo que me lembro). Quando vc falou sobre ter se interessado em estudar a ditadura no Brasil quando foi ao Chile, fiquei pensando na minha sorte por ter sido aluna de professores comunas de humanas. A ditadura sempre foi abordada na escola que eu estudava do jeito que deve ser abordada: com seriedade e revolta. É urgente que lembremos sempre da ditadura, não perdoemos e não anistiemos as tentativas golpistas. Muito triste como o Lula tem conduzido essa questão, revoltante até porque ele é tão próximo da Dilma e eu imagino que deve ter sido horrível pra ela ver a memória de um período tão odioso ser posta de lado. É revoltante. Que bom que existe o Jornal do Veneno. O jornal que deve sim continuar existindo enquanto tiver gente querendo esquecer aquilo que não pode ser esquecido. Ditadura nunca mais!
Vc é maravilhosa! Parabéns pelo trabalho incrível :)
muito obrigada por esse texto ju. doi de ler, mas anima de saber da luta.
Que trabalho potente de pesquisa e contextualização. Essa edição é uma obra! Impecável. Pra revisitar outras vezes. Parabéns, Ju!
Ser latino-americana é sentir o doce e o amargo (além das frutas) do ódio e do amor ao ler esse tipo de texto. O ódio por tudo que nos foi feito mas muito amor por aquelas que resistem, que visitam esse lodo pra nos trazer informações valiosas (e muito bem escritas) pra que a gente possa “organizar a raiva e defender a alegria”. Obrigada!
ORGANIZAR A RAIVA E DEFENDER A ALEGRIA! Eu amei e acho que já li em algum lugar? De onde é?
Você é tão necessária, Juliana!!!! Beijo pro ruivinho
Que perfeição de texto. Maravilhosa e poderosa. Marcando presença com autenticidade. E que aula de história!
Minha ex-ouvinte e leitora raiz! :)
Como pode uma pessoa em casa com um bebê fazer um jornal melhor que 30 homens brancos razoavelmente remunerados no Estadão
Talvez porque eu não tenha o rabo preso? hahaha
Que email perfeito! Avassalador também e super necessário!
Ah, e falando em milho, uma indicação de tortilhas crocantes prontas: marca Garytos, ingredientes apenas milho, óleo e sal. A empresa é do RJ, mas acho em mercados aqui na região metropolitana do RS. Delícia pra um dia de lanche, fazer uma guacamole, uma vinagrete, e se esbaldar.
quero! :)
Que texto maravilhoso, Ju! Deixo de indicação o livro K., Relato de Uma Busca, do Bernardo Kucinski. Sua irmã, a professora de química da USP Ana Rosa Kucinski, é uma das vítimas da ditadura brasileira, e no livro ele narra a busca do pai, um judeu imigrante, pela filha. É dilacerador, não vou mentir, mas é muito bom. Abraços!
Amei a indicação!