Este histórico da produção de ovos me deixou sem vontade de consumir. Muito bem exposto. Gente, infelizmente, dinheiro não traz mais profundidade nem mesmo consciência. Perder a dimensão da comida como herança da nossa ancestralidade é muito pobre. Parafraseando Caetano Veloso: nossa pátria é o nosso alimento. Depois do JV passei por uma descolonização do gosto culinário e retomei minhas raízes. Quando meu avô era vivo, fazia um suco delicioso da casca do abacaxi. Lendo o JV senti o estímulo de me aventurar a fazê-lo. Quando tomo este suco me encontro com esta dimensão deste cuidado tão especial da minha vida. O estudo que você nos trouxe sobre saúde mental e vulnerabilidade social não está em desacordo com o que Basaglia e Fanon disseram. Abaixo ao capitalismo que tratora TUDO!!!
Também me sinto assim. Quando criança, sempre comi cuscuz com leite e açúcar ou mandioca com manteiga no café da manhã. Hoje também, mas o cuscuz é com o leite de coco que aprendi a fazer e a mandioca é com planteiga. É gostoso, né?
Me incomoda muita essa tendência de parar de chamar comida de comida. Ninguém come mais carne de vaca, frango, ovo, agora é proteína! Fica parecendo que o alimento se resume a isso: proteína e carboidrato. Não acho isso saudável, além de estimular a ortorexia e vigorexia, transtornos de alimentação e imagem que, acredito, iremos ouvir falar cada vez mais no futuro.
Excelente ponto! E ainda acaba com a complexidade dos alimentos. Reduzir feijão a carboidrato não dá conta de tudo o que ele representa pra saúde, identidade e segurança alimentar desse país
Toda edição que sai, é a melhor edição! Você me inspira demais. Sou uma ex-vegana (não me odeie), que gosta bastante de ovo, mas que tenho consciência de toda problemática por trás e fico muito grata de conhecer seu conteúdo e estar sempre me atualizando sobre alimentação neste país. Que possamos nos reconectar com a alimentação ancestral, afetiva e verdadeiramente saudável, e que deixemos esse limbo da estética e saúde fake. Parabéns pelo trabalho incrível, não perco nenhuma edição ❤️
Oi Juliana! Muita informação. Tem que ler como livro, mais devagar, anotando ou guardando na cabeça os absurdos. Sei lá, as vezes dá vontade de desistir de ser humano, mas já pensou morrer e vir como uma galinha poedeira? O bico cortado e a aglomeração eu já sabia, mas ração com milho e soja transgênica, não. Ah, sei que tem que ser assim, mas o venenoso tem um viés negativo, não? O mundo tá ruim ou sempre esteve, mas tem coisas boas também.
Juliana, você acha que realmente a quaresma interfere e que depois da disso o preço pode descer? Não sei se subestimo a força dos católicos, mas custo a crer que na relevância desse fator. Claro, sabendo que posso estar redondamente enganada.
Por aqui, já diminui meu consumo de ovos e não fiz minha broa de milho para economizar mesmo... Economizar para essa adolescente milionária ostentar 😵💫
Esses dias marido e eu falávamos que antigamente nos aniversários a cultura de dar ovada era bem comum, mas que com o preço dos ovos cada vez mais absurdos e com o consumo tão popular essa parte da nossa história ficou apagada. Se você perguntar numa roda de adolescentes o que é ovada nenhum deles sabe responder. (Aqui eu to simplesmente ignorando o fato de ser um tremendo desperdício). Ademais, obrigada por esse episódio riquíssimo sempre!
Nossa, obrigado pelo link sobre a mudança da cultura alimentar do nordeste jáno café... agora preciso de um cuscuz pra consolar a tristeza (mesmo sendo do sul) 🥲
Este histórico da produção de ovos me deixou sem vontade de consumir. Muito bem exposto. Gente, infelizmente, dinheiro não traz mais profundidade nem mesmo consciência. Perder a dimensão da comida como herança da nossa ancestralidade é muito pobre. Parafraseando Caetano Veloso: nossa pátria é o nosso alimento. Depois do JV passei por uma descolonização do gosto culinário e retomei minhas raízes. Quando meu avô era vivo, fazia um suco delicioso da casca do abacaxi. Lendo o JV senti o estímulo de me aventurar a fazê-lo. Quando tomo este suco me encontro com esta dimensão deste cuidado tão especial da minha vida. O estudo que você nos trouxe sobre saúde mental e vulnerabilidade social não está em desacordo com o que Basaglia e Fanon disseram. Abaixo ao capitalismo que tratora TUDO!!!
Que linda a sua história com o suco de casca de abacaxi. Isso nenhum dinheiro compra!!! Obrigada por dividir com a gente.
Também me sinto assim. Quando criança, sempre comi cuscuz com leite e açúcar ou mandioca com manteiga no café da manhã. Hoje também, mas o cuscuz é com o leite de coco que aprendi a fazer e a mandioca é com planteiga. É gostoso, né?
Mais um conteúdo com profundidade e solidez que me faz pensar sobre o mundo a partir de um alimento. Obrigada por nos informar com tanta qualidade!
Tamo junta, querida!!!
Me incomoda muita essa tendência de parar de chamar comida de comida. Ninguém come mais carne de vaca, frango, ovo, agora é proteína! Fica parecendo que o alimento se resume a isso: proteína e carboidrato. Não acho isso saudável, além de estimular a ortorexia e vigorexia, transtornos de alimentação e imagem que, acredito, iremos ouvir falar cada vez mais no futuro.
Excelente ponto! E ainda acaba com a complexidade dos alimentos. Reduzir feijão a carboidrato não dá conta de tudo o que ele representa pra saúde, identidade e segurança alimentar desse país
Sempre achei muito suspeita essa história de "Happy eggs" 🙄
quando o marketing é tanto, a gente sempre desconfia né
É assustador esse panorama, mas um texto tão bem conectado assim dá tanto gosto que até alivia o desgosto de cair na real hahah
hahahaha eu confesso que também gosto da sensação de ter noção das coisas, sabe? por mais que sejam difíceis.
Toda edição que sai, é a melhor edição! Você me inspira demais. Sou uma ex-vegana (não me odeie), que gosta bastante de ovo, mas que tenho consciência de toda problemática por trás e fico muito grata de conhecer seu conteúdo e estar sempre me atualizando sobre alimentação neste país. Que possamos nos reconectar com a alimentação ancestral, afetiva e verdadeiramente saudável, e que deixemos esse limbo da estética e saúde fake. Parabéns pelo trabalho incrível, não perco nenhuma edição ❤️
Oi Juliana! Muita informação. Tem que ler como livro, mais devagar, anotando ou guardando na cabeça os absurdos. Sei lá, as vezes dá vontade de desistir de ser humano, mas já pensou morrer e vir como uma galinha poedeira? O bico cortado e a aglomeração eu já sabia, mas ração com milho e soja transgênica, não. Ah, sei que tem que ser assim, mas o venenoso tem um viés negativo, não? O mundo tá ruim ou sempre esteve, mas tem coisas boas também.
Acredito que o mundo não tá ruim não. O sistema econômico que é uma merda hehehe
Juliana, você acha que realmente a quaresma interfere e que depois da disso o preço pode descer? Não sei se subestimo a força dos católicos, mas custo a crer que na relevância desse fator. Claro, sabendo que posso estar redondamente enganada.
Por aqui, já diminui meu consumo de ovos e não fiz minha broa de milho para economizar mesmo... Economizar para essa adolescente milionária ostentar 😵💫
Querida, não acho que interfira muito não. Mas não dá pra negar que temos um histórico de aumento de preço bem nessa época há anos.
Mais uma edição daquelas de peso!
Esses dias marido e eu falávamos que antigamente nos aniversários a cultura de dar ovada era bem comum, mas que com o preço dos ovos cada vez mais absurdos e com o consumo tão popular essa parte da nossa história ficou apagada. Se você perguntar numa roda de adolescentes o que é ovada nenhum deles sabe responder. (Aqui eu to simplesmente ignorando o fato de ser um tremendo desperdício). Ademais, obrigada por esse episódio riquíssimo sempre!
Simmmmmm!
Ju, fiquei feliz que o Ruivinho está melhorando e vcs estão em casa. E obrigada por ter “desenhado” os detalhes do preço do ovo. Bjs
Eu já chego curtindo, porque já sei que serão alguns dos minutos mais bem gastos do dia.
Obrigada por tantas informações importantes!
Nossa que edição boa!
Obrigadaaaaaa
Nossa, obrigado pelo link sobre a mudança da cultura alimentar do nordeste jáno café... agora preciso de um cuscuz pra consolar a tristeza (mesmo sendo do sul) 🥲
Por enquanto, ainda temos mais chances de ver whey na nossa canjica do que no mungunzá nordestino hehehe.
Morri com a notinha final da distância zero 💔