Ruan, receba meu abraço apertado por tudo isso. Eu sou cozinheira e chef da cozinha da minha casa (trabalho produzindo encomendas). Meus olhos nunca brilharam pra abrir um restaurante porque, ainda que de forma intuitiva, eu sentia que não conseguiria sustentar minhas convicções no tabuleiro do capitalismo. Você colocou em palavras muito do que eu imaginava e acredito.
Obrigada por compartilhar conosco os bastidores nada românticos de um restaurante. Continuo torcendo pelo seu sucesso e felicidade; e desejando que sonhos como os seus possam se tornar realidade!
Fui no Magá uma vez, que foi a quantidade de vezes que estive em Floripa durante o período do restaurante, foi uma experiência incrível e te agradeço por ela Ruan.
Ler teu relato ecoa o que ouço muito em aula, explorar o trabalho no capitalismo não é uma questão moral, se não explora não se mantem. Isso não é um passe livre pra gente explorar sem culpa é uma constatação pra gente se engajar com o fim desse sistema econômico politico social de morte.
Tenho a impressão que os restaurantes vegs com mais sustentabilidade financeira são os que fazem uma comida mais tradicional, com leguminosas e soja, exatamente porque eles conseguem atingir quem não é vegano e ter preços acessíveis. São raros os restaurantes com propostas mais ousadas que consigam se manter por muito tempo, especialmente, fora de SP. Ainda vejo muito espaço nesse nicho, mas é triste ver que não temos tanto lugar para a novidade e para quem tem tanto a oferecer e tem preocupações para muito além do lucro.
Boa tarde. Gostaria de deixar minha solidariedade ao Ruan, por seu relato tão tocante de um processo que imagino que foi bastante doloroso. Eu, como cliente e consumidora, tenho refletido e procurado agir sobre as minhas próprias contradições. Não é fácil, a gente frequentemente se pega em situações bastante desafiadoras... mas é parte do difícil processo de amadurecimento. Espero que você fique bem e seus novos desafios profisisonais te tragam realização e sucesso!
Tive a oportunidade de ir 2 vezes ao restaurante ano passado e já estava com passagem comprada para ir a terceira vez (mas infelizmente será agora em maio e não tive oportunidade de me despedir). A primeira vez fui com uma amiga e a segunda vez levei 10 pessoas (todos não veganos). Eu não sou vegana, mas faço muitas refeições sem origem animal. Posso dizer que com certeza foi um dos melhores restaurantes que eu já fui. Uma experiência fora do comum, com sabores maravilhosos, e garantia que poderia escolher qualquer item que seria bom. As sobremesas então.. um abraço apertado em forma de doce! Estava louca para comer o bolinho de estudante de novo e o bolo de carimã.
Lendo o relato fico com um misto de sentimentos. Muito difícil não só para área da gastronomia esse momento que precisamos equilibrar a quantidade de tempo trabalhada, tempo vivido e custos financeiros.
Espero que você não mude de área e que consiga elaborar de novo seus sonhos. Eu vou se tiver divulgação!
Esse relato foi triste, mas bastante informativo. Lamento não ter podido conhecer o restaurante. Mas, como o próprio Ruan diz, Floripa é cara para uma caralha e comer fora é uma raridade para mim. Melhor sorte daqui para a frente!
bah, perdi a oportunidade de comer nesse lugar maravilhoso, cheio não apenas de comida boa mas de ideais nobres do querido muso Ruan, que me ensinou a cozinhar feijão com vinagre e mudou minha relação com feijão pra sempre. que relato precioso. que aprendizado. baita coragem bancar tudo isso, Ruan. meu abraço pra ti e pra madrinha 🩵
Cumbuca faz parte do meu vocabulário desde que ouvi o Ruan falando sobre isso (nao que nao conhecesse a palavra antes, mas a reflexão veio a partir dele) e a ideia de mimetismo gastronômico também. Fico triste em saber que o restaurante fechou... mas tb não contribuí para sua manutenção. Como subverter o sistema dentro dele? Fazendo diferente? Ruan fez pensando em seus trabalhadores, mas as olheiras denunciam o custo pessoal. É triste, desanimador e de uma impotência avassaladora.
Oie, Juliana, parabéns pela edição! Amei o depoimento do chef, me fez refletir. Só fiquei intrigada com o estudo patrocinado por uma empresa de carne... Bem legal o resultado que eles acharam, mas como foi possível publicá-lo? Acredito que a empresa vai deixar de financiar estudos dos autores depois dessa kkkkk
Menina, babado, né? Espia o link contando do caso. A repercussão foi enorme nos EUA. Mas acho que o saldo foi positivo pros pesquisadores e pra ciência no geral. Essa associação que representa a galera da carne têm muita grana e vai continuar firmes tentando achar uma brecha positiva hehehe, sem dúvida
Putz Ruan, que pena... não moro em Floripa e perdi a oportunidade de conhecer e provar tudo de maravilhoso que vcs produziram no Magá. Ainda espero poder provar da sua comida e ver seu exemplo seguido e multiplicado pelo Brasil.
Caramba, são muitas equações complexas que envolvem um restaurante.. o relato do Ruan me deu uma chapuletada aqui como cliente.. não moro em Floripa mas queria muito visitar o restaurante e nunca dava certo (não sobrava grana).. que a gente consiga ser mais coerente nas nossas escolhas e saiba valorizar quem tá fazendo o justo e indo de encontro com nossos valores.
Relato incrível e dá uma sacudida em quem não é do ramo. Um abraço apertado para o Ruan por ter passado por isso e um parabéns por tentar criar um ambiente com condições humanas.
Ju obrigada por trazer o Ruan para essa edição do Jornal. Aprendi e entendi um pouco do que acontece no mundo da gastronomia e estou aqui repensando alguns locais que existem por SP.
Esse relato está melhor do que uma temporada inteira do The Bear. 😥
Melhor elogio do mundo
Ruan, receba meu abraço apertado por tudo isso. Eu sou cozinheira e chef da cozinha da minha casa (trabalho produzindo encomendas). Meus olhos nunca brilharam pra abrir um restaurante porque, ainda que de forma intuitiva, eu sentia que não conseguiria sustentar minhas convicções no tabuleiro do capitalismo. Você colocou em palavras muito do que eu imaginava e acredito.
Obrigada por compartilhar conosco os bastidores nada românticos de um restaurante. Continuo torcendo pelo seu sucesso e felicidade; e desejando que sonhos como os seus possam se tornar realidade!
De qual cidade você é, querida?
Fui no Magá uma vez, que foi a quantidade de vezes que estive em Floripa durante o período do restaurante, foi uma experiência incrível e te agradeço por ela Ruan.
Ler teu relato ecoa o que ouço muito em aula, explorar o trabalho no capitalismo não é uma questão moral, se não explora não se mantem. Isso não é um passe livre pra gente explorar sem culpa é uma constatação pra gente se engajar com o fim desse sistema econômico politico social de morte.
disse tudo!
Tenho a impressão que os restaurantes vegs com mais sustentabilidade financeira são os que fazem uma comida mais tradicional, com leguminosas e soja, exatamente porque eles conseguem atingir quem não é vegano e ter preços acessíveis. São raros os restaurantes com propostas mais ousadas que consigam se manter por muito tempo, especialmente, fora de SP. Ainda vejo muito espaço nesse nicho, mas é triste ver que não temos tanto lugar para a novidade e para quem tem tanto a oferecer e tem preocupações para muito além do lucro.
Siiiiiiiim! É só hambúrguer, hambúrguer.... Uma monotonia alimentar no campo, no supermercado, nos restaurantes e logo, na nossa cabeça, né?
Boa tarde. Gostaria de deixar minha solidariedade ao Ruan, por seu relato tão tocante de um processo que imagino que foi bastante doloroso. Eu, como cliente e consumidora, tenho refletido e procurado agir sobre as minhas próprias contradições. Não é fácil, a gente frequentemente se pega em situações bastante desafiadoras... mas é parte do difícil processo de amadurecimento. Espero que você fique bem e seus novos desafios profisisonais te tragam realização e sucesso!
Tive a oportunidade de ir 2 vezes ao restaurante ano passado e já estava com passagem comprada para ir a terceira vez (mas infelizmente será agora em maio e não tive oportunidade de me despedir). A primeira vez fui com uma amiga e a segunda vez levei 10 pessoas (todos não veganos). Eu não sou vegana, mas faço muitas refeições sem origem animal. Posso dizer que com certeza foi um dos melhores restaurantes que eu já fui. Uma experiência fora do comum, com sabores maravilhosos, e garantia que poderia escolher qualquer item que seria bom. As sobremesas então.. um abraço apertado em forma de doce! Estava louca para comer o bolinho de estudante de novo e o bolo de carimã.
Lendo o relato fico com um misto de sentimentos. Muito difícil não só para área da gastronomia esse momento que precisamos equilibrar a quantidade de tempo trabalhada, tempo vivido e custos financeiros.
Espero que você não mude de área e que consiga elaborar de novo seus sonhos. Eu vou se tiver divulgação!
vamos fazer uma petição pedindo a receita da torta de carimã? eu começo!!! hahaha
Esse relato foi triste, mas bastante informativo. Lamento não ter podido conhecer o restaurante. Mas, como o próprio Ruan diz, Floripa é cara para uma caralha e comer fora é uma raridade para mim. Melhor sorte daqui para a frente!
Dica de vinho natural que não destrói o corpo e com preço acessível: Biosabores
Opaaaa!
bah, perdi a oportunidade de comer nesse lugar maravilhoso, cheio não apenas de comida boa mas de ideais nobres do querido muso Ruan, que me ensinou a cozinhar feijão com vinagre e mudou minha relação com feijão pra sempre. que relato precioso. que aprendizado. baita coragem bancar tudo isso, Ruan. meu abraço pra ti e pra madrinha 🩵
Cumbuca faz parte do meu vocabulário desde que ouvi o Ruan falando sobre isso (nao que nao conhecesse a palavra antes, mas a reflexão veio a partir dele) e a ideia de mimetismo gastronômico também. Fico triste em saber que o restaurante fechou... mas tb não contribuí para sua manutenção. Como subverter o sistema dentro dele? Fazendo diferente? Ruan fez pensando em seus trabalhadores, mas as olheiras denunciam o custo pessoal. É triste, desanimador e de uma impotência avassaladora.
Querida, enquanto tiver bambu, vai ter flecha. Somos formiguinhas, mas impotentes nunca. :)
Oie, Juliana, parabéns pela edição! Amei o depoimento do chef, me fez refletir. Só fiquei intrigada com o estudo patrocinado por uma empresa de carne... Bem legal o resultado que eles acharam, mas como foi possível publicá-lo? Acredito que a empresa vai deixar de financiar estudos dos autores depois dessa kkkkk
Menina, babado, né? Espia o link contando do caso. A repercussão foi enorme nos EUA. Mas acho que o saldo foi positivo pros pesquisadores e pra ciência no geral. Essa associação que representa a galera da carne têm muita grana e vai continuar firmes tentando achar uma brecha positiva hehehe, sem dúvida
Putz Ruan, que pena... não moro em Floripa e perdi a oportunidade de conhecer e provar tudo de maravilhoso que vcs produziram no Magá. Ainda espero poder provar da sua comida e ver seu exemplo seguido e multiplicado pelo Brasil.
Caramba, são muitas equações complexas que envolvem um restaurante.. o relato do Ruan me deu uma chapuletada aqui como cliente.. não moro em Floripa mas queria muito visitar o restaurante e nunca dava certo (não sobrava grana).. que a gente consiga ser mais coerente nas nossas escolhas e saiba valorizar quem tá fazendo o justo e indo de encontro com nossos valores.
e que a gente cobre politicas públicas pra garantir a sustentabilidade desses pequenos negócios de comida artesanal, saudável, maravilhosa.
A vontade de dar um abraço no Ruan depois da leitura
Relato incrível e dá uma sacudida em quem não é do ramo. Um abraço apertado para o Ruan por ter passado por isso e um parabéns por tentar criar um ambiente com condições humanas.
Ju obrigada por trazer o Ruan para essa edição do Jornal. Aprendi e entendi um pouco do que acontece no mundo da gastronomia e estou aqui repensando alguns locais que existem por SP.
Se quiser mais do Ruan aqui, posso tentar trazer!! :)
Opa .. se vc conseguir traga sim! bjs